
Introdução
Como toda Historia, uma bela introdução pra poder entender.
Em uma pacata cidade do Interior de Minas Gerais existia um menino chamado Ronivaldo de 14 anos, sua mãe chamava Cristiana e seu pai Roberval.
Eram uma família humilde e pobre sem condições financeira agradável, mais eles viviam com dignidade e honestidade.
Seus pais era analfabetos. Para ele conseguir chegar à sua escola, que também era precária, ele demorava em média uma hora e meia para poder estudar, e saia naquele sol escaldante e tinha uma dura jornada.
Ai nessa vida trabalhadora houve um acidente que estragou a família de Ronivaldo. Capitulo. 1 Minha Família
Ronivaldo, como descrever um garoto de cabelo, cortado em salão barato e fraco, magro muito magro rosto cheio de espinhas, moreno e de pele áspera e enrugada pelo calor excessivo, mais ele tem uma coisa que quase ninguém tem, é amor no coração.
Sua mãe era alta, era morena e tinha uma cabelo encaracolado castanho escuro e também estava esperando um filho ou uma filha, ainda esta muito cedo para saber o sexo. Já seu pai era um bruto de um homem de quase 2 metros mais bem magrelo, via até a cor dos ossos, tinha o cabelo igual o do filho e um nariz batata, mais era muito simpático.
Ele viviam em uma cidade do interior de minas chamada Pintopolis, é uma cidade bem desconhecida, pequena e com poucos habitantes.
Sua escola se chama Américo Dias Pereira, é uma escola publica e bem precária, mas lá tem seus amigos Roberto e Alzira, são seus amigos da sala de 10 alunos e poucas carteiras. Para chegar a sua escola ele tem que atravessar de canoa um riacho e depois pegar um ônibus para poder chegar a sua escola.
Ronivaldo gostava de tocar seu violino, única fonte de diversão para ele naquela casa, ele levava para todo o canto que ia.
Seus pais querendo agradar Ronilvado, resolveram pagar o que ele mais queria era ir para Belo Horizonte (BH), e na sua cidade estava tendo uma excursão pra BH ai seu pais com o maior esforço pagou a excursão.
Chegou o grande dia para Ronivaldo, ele tranquilamente embarcou na Van com seu violino. Na estrada, ele via as paisagens mais lindas que seus olhos um dia puderam captar, era montanhas, nuvem em forma animais, pastos e vegetações ele estava amando tudo, chegou a BH, viu os pontos turísticos. Na volta para sua casa quando, ele esta encostado na janela pensando como iria contar tudo para seus pais, nos mínimos detalhes.
Ao chegar a Pintopolis ele reparou um clima tenso, um clima pesado, um clima de velório, quando chegou ao local da sua casa ficou assustado com o que via...
Capitulo. 2 O Desastre e a chegada ao destino
... Via sua casa em pó, havia pegado fogo, não havia sobrado nada, nem uma madeira pra contar historia, ele entrou em desespero, começou a chorar. As pessoas a sua volta via o horror em sua cara, o desespero subia e sua cabeça e ele não sabia o que fazer da sua vida.
Sua Vizinha Lindalva, falou com todas as palavras o que sua mãe disse antes de morrer no Hospital:
" Lindalva, fale pro meu filho ir para São Paulo, pois lá estarão alguns familiares e eles ajudaram a cuidar da vida dele, dos estudos.
Lindalva, não se esquece de falar que nós o amamos e que se sentir saudade é só olhar para o céu e ver a estrela mais brilhante. “
Quando Lindalva disse a ultima palavra, Ronivaldo não se cabia de tanto chorar, pois tudo o que ele tinha de mais preciso se perdeu, sumiu na escuridão de um TUNÉL sem fim...
Todas as roupas, as coisas que ele tinha estava queimado, não sobrou nada nem uma simples par de meias, mais ele não se redimiu. Ele era muito amigo da sua vizinha Lindalva, ela ofereceu estadia na casa dela, mais Ronivaldo parecia determinado, então ela ajudou com roupas, e deu-lhe dinheiro, era muito pouco, pois ela não tinha muita condição, ele aceitou, pois era a única forma de chegar a São Paulo.
Ronivaldo sentado em frente os restos de sua casa pensou, pensou varias vezes e chegou à conclusão, ia mesmo para São Paulo.
Foi até a rodoviária, ficou sentado no banco chorando e esperado o ônibus chegar. A todo o momento ele segurava forte a passagem, parecia estar com raiva, ódio, de ter perdido tudo.
Até quem em fim chega o ônibus, ele entrou determinado, mas inseguro, pois não havia saído do seu estado.
Sentou poltrona de dava na janela, ficou a viajem todo pensativo e choramingando, sabia que seria uma viajem longa e cansativa, e precisava descasar, pois ele iria começar uma nova vida, teve varias paradas em postos e em rodoviárias, em nenhuma ele desceu, ou se quer mexeu.
São Paulo estava cada vez mais perto, e ele cada vez mais angustiado, sem sabe o que viria quando chegar lá.
O momento estava cada vez mais perto, até que ele entrou na Grande São Paulo, via cada coisa e ficava fissurado, tentava contar os prédios, os carros, mais era tanta coisa que ele perdia a conta e fica nervoso, pois a cidade era maior do que ele imaginava.
Desceu no terminal Tiete, ele desceu e ficou assustado com o tamanho da rodoviária, mais como um garoto de fibra levantou a cabeça e saiu andando sem rumo, sem saber pra onde ia, ou pra onde estava indo.
Horas e Horas procurando a saída do terminal do Tiete, até que depois de tanto procurar achou e conseguiu sair da Lá. Ao chegar lá fora, não sabia o que fazer, pois só via miséria de um lado e miséria do outro, não sabia como chegar ao seu destino, ao menos sabia o bairro.
Ele passava em frente de restaurante e fica se deslumbrando só de ver aquelas guloseimas, uma melhor do que a outra.
A noite se aproximava, ao menos conseguiu achar algum lugar que pudesse passar a noite, então ele pegou sua trouxa de roupas, e colocou na grama de uma praça, e deitou-se e ficou olhando pra o céu, procurando a estrela mais brilhante, parecia que a estrela o abraçava ele sentia o calor do abraço de sua mãe.
Nesse momento ele caiu no sono repentino, e só acordou com o barulho de uma criança falando:
-Mamãe, porque este garoto esta deitado na rua? Em mamãe?
Sua mãe respondeu fingindo que Ronivaldo não existisse
-Que garoto filho? Você esta ficando louco, vamos pra casa.
Ele viu como o mundo esta, ninguém respeita ninguém.
Ele levantou dali, pois sabia que estava atrapalhando, o local de diversão das crianças, ele pegou sua trouxa de roupas velhas e usadas e partiu dali.
Passou, por vários lugares, um lugar mais lindo do que o outro, ele não se cabia de vergonha, ele se sentia invisível perto de tanta gente.
As pessoas o tratavam ele como um animal, algo sem VIDA.
Ronivaldo, a todo o momento pensou em desistir, mas sempre via a imagem de sua mãe na sua cabeça, sua mãe que a todo longo da vida dela, nunca desistiu sempre correndo atrás dos seus sonhos
Mais uma noite se aproximava e a única fonte de comida que ele tinha era com o dinheiro que ele ganhava, tocando seu violino e ganhando moedinhas que dava para pelo menos comer algo.
Ele deitou em um banco de uma outra praça e caiu no sono profundo.
O Sol brilhava em São Paulo, Ronivaldo levantou feliz pois tinha sonhado com seus pais.
Ele andava por todos os lados, andava em circulo, com medo de ir mais alem, e de se perder em um lugar sem destino.
Ronivaldo queria sempre ajudar todos, mas ninguém o ajudava. Ele andava sem medo, aliais bem corajoso.
Ele passava por uma rua não muito movimentava, ele avistou um cachorro lá longe, como ele ama cachorro não ligou, ao se aproximar percebeu a raça do cachorro era um Pit-Bull.
O cachorro começou a correr atrás dele e ele percebeu que estaria em apuros e começou a correr do cachorro. O Pit-bull se aproximava cada vez mais, e cada vez ele perdia o fôlego.
Ele estava literalmente se borrando nas calças...
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